quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

London, London

Depois de uma exaustiva semana de provas, um final de semana em Londres, onde contei com a hospitalidade de uma prima que não sabia que existia.

A primeira impressão é estranha: é mais fácil entrar na Inglaterra do que na Argentina por Uruguaiana, por exemplo. Brasileiros não precisam de visto. Na imigração, apenas me perguntam para que vim, quanto tempo vou ficar e a passagem de volta. Pronto! A que se deve? Talvez nossos generais tenham colaborado na Guerra das Malvinas? (Dizem que o jogo do Grêmio contra o Estudiantes foi uma guerra que foi porque os argentinos não engoliram que os ingleses teriam usado a base aéria de Canoas).

O tempo londrino fez juz à fama: frio e chuvoso. Não é diferente da Holanda, e não impediu que fossem conferidos: Trafalgar Square, National Gallery, British Museum, Tate Gallery, Green Park, Palácio de Buckingham, Tower Bridge e o Tâmisa, Catedral St. Paul's, o Parlamento e o Big Ben, London Eye (uma roda gigante, realmente gigante, às margens do Tâmisa), British Libray, e outros.

Os museus britânicos são impressionantes - não são britânicos, são mundiais. Na National Gallery conferi uma imensa coleção de pintores... holandeses, incluindo Rembrandt, Vermeer e Van Gogh. Na Tate Gallery, arte contemporânea, incluindo Asger Jorn, Karel Appel, Miró, Picasso. No British Museum, a história universal catalogada em estilo ilimunista. Os museus britânicos retratam bem a função social da burguesia, tanto no que concerne ao imperialismo quanto ao fomento à cultura (como objeto de contemplação, esfera separada). Diga-se de passagem, todos com entrada gratuita, ao contrário da Holanda, onde se paga até para ir ao banheiro.

Também é impressionante a sujeira de Londres. Talvez magnificada pelo fato de ter vindo diretamente da limpíssima Holanda. É difícil achar uma lixeira - dizem que é por medo de terrorismo (esconderijo para bombas). O metrô londrino, um dos ícones da cultura ocidental, às vezes é mais lotado do que ônibus brasileiro, e algumas estações são bastante decadentes (o mesmo vale para as estações de trem), aumentando o nível de decadência à medida que se afastam do centro (turístico). Os ingleses apoiam os pés nos bancos dos trens sem a menor cerimônia.

Ouvindo o sotaque cockney, quase dei razão àqueles que dizem que os holandeses falam inglês melhor do que os ingleses. E saboreei um fish and fries - peixe com batata frita - em um dos incontáveis pubs.





































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