Aí está uma cidade que me surpreendeu. No extremo norte da Holanda, esperava algo meio inóspito ou provinciano. Mas é uma cidade com uma atmosfera animada, alegre, apesar do tempo chuvoso e cinzento. Uma universidade do tamanho da UFRGS para uma cidade de duzentos mil habitantes. Uma das que mais gostei até agora.
Por coincidência, passei por uma manifestação de solidariedade a Gaza - desta vez com vários nativos. Em uma das ruas comerciais, inscrito em relevo em uma parede lateral: "(weggehaald)" (levados). Trata-se de uma lembrança dos judeus que desapareceram após a Segunda Guerra. (No futuro teremos incrições parecidas na Palestina?).
No anárquico Huis "De Beurs" é possível tomar um café, beber cerveja, almoçar, tomar uma sopa, jogar bilhar, conversar com estranhos ou ler um jornal em meio a gente de todas as idades, tudo isso ao som de jazz ao vivo tocado por músicos coreanos.
Em Groningen está localizado o Stripmuseum - museu dos quadrinhos, mas isso para eles inclui cartunismo - muita coisa boa e ruim misturada.
Em uma das pontes, quatro esculturas do artista Willem Valk, provavelmente os construtores de Groningen: a peixeira, a carregadora de cereais, a vendedora e o construtor de navios. As obras foram concluídas durante a segunda guerra mundial, mas somente após o seu término foi possível colocá-las em suas posições.
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